As doenças causadas pelo tabagismo vêm preocupando as operadoras de saúde devido ao alto custo de doenças graves, como câncer do pulmão, por exemplo. Por este motivo, algumas delas têm tentado atrair pacientes para programas antitabagistas.
Conforme matéria publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo”, a Amil, segunda maior operadora de saúde do país, tenta novas formas de fazer os fumantes aderirem ao projeto e investe cerca de R$ 300,00 para paciente com consultas individuais e grupo de monitoramento remoto.
O valor é inferior ao que a operadora , com quatro milhões de beneficiários, teria que gastar com o tramtamento de um câncer de pulmão, uma das principais doenças associadas ao tabagismo, já que o custo com um paciente com esse tipo de problema custa ao plano entre $ 200 mil e R$ 400 mil.
O programa foi criado em 2012 e até agora mais de cinco mil clientes da operadora aderiram ao programa que atualmente é procurado por uma média de 400 pacientes.
O câncer de pulmão é o tumor mais prevalente entre os pacientes da operadora. Entre 2012 e 2015, o número de pessoas que passaram por quimioterapia por causa da doença dobrou.
Na Bradesco Saúde, maior operadora do País, com quase 4,1 milhões de clientes, o programa antitabagismo é oferecido às empresas. A companhia interessada em oferecer o serviço aos funcionários paga R$ 3,6 mil por pessoa.
A.V.