De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de janeiro a março deste ano houve registro de 36.621 queixas de usuários no país; uma média de 406 por dia em referência a problemas enfrentados com coberturas e reajustes nos planos.
Dessa forma, para atender clientes insatisfeitos com as operadoras de saúde convencionais, startups de saúde — chamadas de “health techs” — lançaram planos de saúde 100% digitais em São Paulo. Assim, em meio à pandemia, obtiveram apoio financeiro superior a R$ 500 milhões e acumulam mais de 10 mil clientes.
Além disso, os planos digitais prometem uma gestão de saúde preventiva por meio do médico de família. Bem como acompanhamento do paciente à distância; com isso, o uso de dados e da inteligência artificial, para prescrever tratamentos para prevenção de doenças.
Coparticipação
Contudo, a ANS ressalta quene a necessidade de cuidado na adoção desses planos; algumas operadoras exigem que o paciente passe por atendimento primeiro pelo médico de família para depois ir ao hospital, por exemplo. Dessa forma, as operadoras cobram coparticipação em atendimentos no pronto socorro, caso não tenha comprovação de urgência na assistência.
Tecnologia
Entre as caracteristicas do plano virtual, é a adoção de análise de dados e inteligência artificial para acompanhar a saúde dos pacientes; bem como aproveitamento desses recursos para reduzir os próprios custos.
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