O total dos gastos realizados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação foram solicitados pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), relacionados aos estudos e ações desenvolvidas acerca da fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer.
Após aprovação de requerimento do presidente do colegiado, senador Lasier Martins (PDT-RS), a comissão requer informações detalhadas sobre a substância, solicitando ao ministro dados sobre os resultados obtidos até o momento.
Em sua justificação, Lasier afirmou que o defensor público federal, Daniel de Macedo Alves Pereira, fez importantes questionamentos ao Ministério sobre os testes científicos realizados. Ele pôs em dúvida a metodologia utilizada nesses exames.
O Ministério, mesmo em tempos de crise econômica, conseguiu liberar a verba de R$ 10 milhões para a realização dos testes clínicos e científicos. Desses, R$ 2 milhões já foram utilizados.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) comentou que o Senado cometeu “um enorme equívoco” ao liberar o medicamento sem conhecer seus efeitos clínicos. Em março, o Senado aprovou a distribuição do medicamento antes que fossem concluídas as pesquisas sobre sua eficácia.
Fonte: Agência Senado
Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre
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