Em comunicado no ultimo domingo (25), o Ministério da Saúde de Israel disse que está examinando um pequeno número de casos de inflamação cardíaca em pessoas que receberam a vacina da Pfizer contra a covid-19; contudo, informaram que não há nenhuma conclusão a respeito até o momento.
Por outro lado, a Pfizer disse que não observou incidência maior da doença do que o que seria normalmente esperado na população em geral. De acordo com o coordenador das ações de resposta à pandemia em Israel; Nachman Ash; um estudo preliminar mostrou “dezenas de incidentes” de miocardite ocorrendo entre mais de 5 milhões de pessoas vacinadas, principalmente após a segunda dose.
“O Ministério da Saúde está atualmente examinando se há um excesso de morbidade (incidência da doença) e se isso pode ser atribuído às vacinas”, disse Ash. O assunto esteve em debate durante durante uma coletiva de imprensa.
Dessa forma, a Pfizer, questionada pela Reuters sobre o assunto, disse que está em contato regular com o Ministério da Saúde de Israel para revisar os dados a respeito de sua vacina. Segundo nota da empresa, a equipe “está ciente das observações israelenses sobre miocardite que ocorreram predominantemente em uma população de homens jovens; que receberam a vacina da Pfizer-BioNTech contra a covid-19”.
Além disso, ressaltou que “Os eventos adversos passam por revisão regular e exaustivamente e não observamos uma incidência maior de miocardite do que seria o esperado na população em geral. Uma relação causal com a vacina não foi estabelecida”, disse a empresa.
Israel tem sido um líder mundial na implementação de vacinação; com cerca de 60% de sua população de 9,3 milhões de pessoas tendo recebido o imunizante da Pfizer. Seu banco de dados nacional já demonstrou que a vacina é altamente eficaz na prevenção de sintomas e doenças graves associadas à covid-19.
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