Em operação, a Polícia Federal (PF) apreendeu armas, radiocomunicadores, munição e coletes à prova de bala, e destruiu um acampamento de garimpeiros ilegais que voltaram para a Terra Yanomami. Contudo, não houve prisões.
Em janeiro de 2023, o governo Lula, expôs a situação no território e decretou emergência de saúde pública. Além disso, deflagrou uma série de operações para garantir assistência aos indígenas e conter o garimpo ilegal.
De acordo com a avaliação do Ministério Público Federal e de lideranças indígenas, a União conseguiu dar uma resposta de emergência, mas não avançou o suficiente, e o cenário devastador segue o mesmo um ano depois. Ainda há fome, malária, centenas de mortes e devastação com o garimpo.
Segundo a PF, os agentes estão atrás de garimpeiros que permanecem na área mesmo depois das operações de 2023 ou que voltaram à maior reserva indígena do país neste período. O garimpo ilegal é uma das causas da crise de saúde na Terra Yanomami.
Dessa forma, o governo determinou a presença das Forças Armadas e da Polícia Federal estará permanentemente na região. A Casa Civil anunciou ainda investimentos de R$ 1,2 bilhão para “ações estruturantes” em 2024. O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, avaliou o momento da reunião e a visita como “emblemáticos”.
“Enquanto os Yanomami estiverem em risco, o povo brasileiro inteiro está em perigo”, disse o ministro.
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