A peste bubônica, ou peste negra, volta a assustar o mundo. Um surto da doença matou dezenas de pessoas em Madagascar, e especialistas temem que esses números possam subir. Pelo menos 119 casos foram confirmados até o final do ano passado, incluindo 40 mortes, informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) em um comunicado. E a doença está tomando um rumo alarmante.
Peste negra é a designação pela qual ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas (mais ou menos um terço da população europeia).
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.
Para a OMS, o surto que começou em novembro de 2014 tem algumas dimensões preocupantes, pois as pulgas que transmitem esta doença antiga de ratos para os seres humanos desenvolveram resistência ao inseticida de combate mais comum.
A doença tem se espalhando especialmente em favelas densamente povoadas na capital Antananarivo. De acordo com informações de Christophe Rogier, do Instituto Pasteur de Madagascar, divulgadas no final do ano passado, casos foram confirmados em pelo menos 20 distritos além da capital. Rogier é parte de uma equipe que trabalha com a OMS no local para combater a doença.
Recentes inundações no país desalojaram dezenas de milhares de pessoas e “um número incontável de ratos”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS. Segundo ela, o temor é que a situação ambiental colabore para a proliferação da doença.
Uma vez que uma pulga infectada morde seres humanos, eles podem desenvolver a peste bubônica, que é marcada por inchaço dos gânglios linfáticos. Se as bactérias atingem os pulmões, pode-se desenvolver a peste pneumônica. Esta variação é rara, porém mais perigosa do que a peste bubônica, porque pode ser transmitida entre humanos através da inalação e tosse.
“Se diagnosticada precocemente, a peste bubônica pode ser tratada com sucesso com antibióticos. A pneumônica, por outro lado, é uma das doenças is mortais; doentes podem morrer 24 horas após a infecção”, explica a OMS.Segundo a organização internacional, pelo menos 8% dos casos avançam para a peste pneumônica. Não está claro, contudo, qual percentagem dos casos atuais compreendem a peste mais letal.
Fontes: Redação/ com hypescience.com
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