Pessoas com suspeita de dengue reclamam da falta de atendimento

Têm crescido as queixas de pessoas com sintomas de dengue que não conseguem ser atendidas nos equipamentos de Saúde Pública. Segundo o estudante Levi Dias, a três dias com dores musculares no corpo e febre, ele tentou ser atendido em vários hospitais, não conseguindo porque estavam sempre cheios. A Assessoria da Sesab informa que os pacientes Com esse tipo de problema não devem se dirigir aos hospitais e sim às UPAs.
Contudo, a informação não serviu para a professora Madalena Silva. Com febre e mal-estar, no domingo ela procurou a UPA de Itapoan, desistindo de esperar devido ao grande número de pessoas no local.
A orientação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é que as pessoas com sintomas de dengue (febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, náuseas e vômitos, tonturas, extremo cansaço, moleza e dor no corpo, dores nos ossos e articulações) procurem o serviço de Atenção Básica (postos de saúde) nos bairros, para que não haja inchaço nas UPAS, destinadas a casos emergenciais.
Conforme informações da Assessoria de Comunicação da SMS, o índice de dengue na cidade tem diminuído, não havendo casos da febre chinkungunya nem do Zika vírus em Salvador. Caso se note a ocorrência do surgimento de casos dessas doenças, a Secretaria tomará as providências necessárias criando um plano de contingenciamento para atender a população.
Até agora, os casos confirmados do Zika vírus na Bahia, ocorreram nos municípios de Camaçari, Feira de Santana.
De acordo com Enio Soares, subcoordenador da Vigilância Epidemiológica, a doença pode ser tratada nas unidades básicas de saúde da cidade. “Primeiro é preciso afastar esse pânico da população. Ainda não há casos confirmados em Salvador. Os pacientes podem ser atendidos perfeitamente nos postos da atenção básica da rede municipal, cujos profissionais serão devidamente orientados sobre as condutas no acolhimento de um paciente com suspeita da doença”, afirmou. Um informe técnico foi elaborado para ser distribuído para todas as unidades da rede, monitoradas e orientadas pela vigilância epidemiológica.

A.V.

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