Pesquisadores identificaram uma nova espécie de humanos antigos; de acordo com os cientistas, houve a descoberta dos restos mortais do espécime durante uma escavação em Ramla, Israel. A pesquisa recebeu publicação na revista científica Science.
Desse modo, após diversas análises, em restos de crânio e mandíbula, os especialistas concluíram que o achado representa um dos “últimos sobreviventes” de um grupo humano muito antigo; que viveu a cerca de 140/120 mil anos; antes desconhecidos.
Nomeados pela equipe como Homo de Nesher Ramla; os pesquisadores acreditam que já estavam presentes no Oriente Próximo há cerca de 400 mil anos. Além disso, os pesquisadores notaram semelhanças entre as novas descobertas e os antigos grupos “pré-neandertais” na Europa.
Os pesquisadores baseiam as hipóteses em semelhanças nas características entre os fósseis israelenses e aqueles que encontrados na Europa e na Ásia. Mas sua argumentação é controversa. O professor Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido, recentemente avaliou restos mortais humanos chineses.
Assim, a descoberta considerada de extrema importância, ajuda a reformular a história da evolução humana, mais especificamente dos neandertais, a fim de desvendar os mistérios desse antigo cenário.