Pesquisadores da USP encontram lixo em áreas profundas do mar

Pesquisadores da USP que investigam espécies do fundo do mar na costa brasileira fizeram uma pesquisa para identificar a fauna marítima de uma área remota dos oceanos. Pesquisasram espécies que vivem em águas onde a luz do sol não chega, entre 200 e 1.500 metros de profundidade.

e descibriram algo preocupante, foi encontrado lixo nessa profundidade. restos de tinta de navio, embalagens de alimentos com data de fabricação dos anos 1990, latas de refrigerante e cerveja de oito países – algumas fabricadas há 50 anos -, brinquedos, sapatos, roupas e até a garrafa de um remédio de um século atrás

“Esse lixo com o tempo degrada, e aí vira partículas menores, e essas partículas são ingeridas por outros organismos. Então, nós estamos estudando o conteúdo estomacal dos peixes e de alguns invertebrados para ver se eles estão ingerindo essas partículas, qual a quantidade e se isso está contaminando eles”, explica Marcelo Melo.

“Uma coisa que é essencial é fazer uma parte de educação ambiental, tanto nas pessoas que moram, despejam lixo próximo ao litoral, nas prefeituras, quanto essa parte também de educação, fiscalização, das embarcações que frequentam essas regiões. Para que as pessoas se conscientizem que o mar não é um lixão onde o lixo deve ser despejado”, diz Marcelo.

O jornalismo independente e imparcial com informações contextualizadas tem um lugar importante na construção de uma sociedade , saudável, próspera e sustentável. Ajude-nos na missão de difundir informações baseadas em evidências. Apoie e compartilhe