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Pesquisadores baianos criam tecnologia para mapear focos do mosquito da dengue e melhorar o combate

Dois pesquisadores baianos, Davi Luca e Joelma Luca, desenvolveram uma tecnologia capaz de mapear focos do Aedes aegypti e avaliar o comportamento dele, através de análises de estrutura urbana, temperatura, previsão e volume de chuva.

A ação foi realizada com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e tinha previsão de ser finalizada no mês de junho, porém, o prazo foi prorrogado para setembro deste ano.

“Atualmente, o Ministério da Saúde define as ações preventivas após identificarem os principais focos. Com o mapeamento, os governantes e os órgãos poderão prever, antecipadamente, qualquer risco de infestações e traçar estratégias”.

“A partir dos dados coletados, podemos dizer onde e quando o Aedes aegypti estará e o que ele fará por quilômetro quadrado”,
disse Davi Luca, em entrevista ao g1.

A tecnologia utiliza variáveis às quais o inseto é sensível. A temperatura é uma das mais importantes, contudo, não é possível traçar um perfil do Aedes, porque o hábito dele se modifica em diferentes regiões

Davi e Joelma identificaram, por exemplo, que em alguns países asiáticos, o Aedes não se reproduz em locais com temperaturas superiores a 40°C, como ocorre no Brasil. Em alguns estados, eles encontraram focos de reprodução em regiões cujos termômetros atingiram os 44°C durante os trabalhos.

O projeto, que teve início no ano de 2019. Os pesquisadores moram em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e atuam na startup Ondaedes.

O objetivo da pesquisa e da tecnoloia empregada é ampliar ações de combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, colaborando para melhorias das condições de saúde da população.

Fonte: G1

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