Pesquisa contra a dengue

A liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, na Ilha do Governador (Rio de Janeiro), marcou o início da fase de estudos de campo do projeto ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’ da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Semanalmente, durante três ou quatro meses, os pesquisadores liberarão 10 mil mosquitos no bairro. O projeto propõe o uso de uma bactéria naturalmente encontrada no meio ambiente, inclusive no pernilongo, chamada Wolbachia. Quando presente no Aedes, ela é capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito.

“Este projeto é uma demonstração clara da relevância do desenvolvimento de ciência e tecnologia para a saúde do país e irá contribuir, de maneira significativa, para a redução da doença”, ressaltou Antônio de Carvalho, diretor de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.

Inicialmente, os pesquisadores vão avaliar a capacidade dos mosquitos com Wolbachia de se estabelecerem no meio ambiente e se reproduzirem com outros mosquitos que já existem no local. Para reduzir o incômodo da população, antes do início da liberação dos mosquitos com Wolbachia, os pesquisadores, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, realizaram uma etapa chamada de supressão dos criadouros.

Lucas Caldas

Fonte: Ministério da Saúde

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