De acordo com pesquisa da Cincinnati Children’s Center for Breastfeeding Medicine, publicada na American Journal of Preventive Medicine. Os bebês amamentados correm 33% menos risco de morrer no primeiro ano de vida, em comparação aos demais.
O estudo reúne dados de aproximadamente 10 milhões de crianças nascidas nos Estados Unidos entre 2016 e 2018. A descoberta dos pesquisadores baseia-se em pesquisas anteriores, que mostravam a associação da amamentação com bebês com uma saúde mais resistente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento perdure até os 2 anos das crianças. O leite materno precisa ser o alimento exclusivo até os 6 meses de vida. O leite materno é um alimento completo para os bebês, com nutrientes que os protegem contra infecções respiratórias e reduzem o risco de uma série de doenças. Bem como hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.
“Há evidências claras de que a amamentação confere um benefício protetor durante o primeiro ano de vida e está fortemente associada à redução da mortalidade infantil pós-perinatal nos EUA”, afirma a principal autora do estudo, Julie L. Ware, pesquisadora do centro médico.
O estudo contou com o apoio do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. Para Julie, a descoberta é uma oportunidade para incentivar a promoção de campanhas de aleitamento materno com o objetivo de reduzir a taxa de mortalidade infantil.
“O leite humano está repleto de moléculas protetoras e a amamentação oferece proteção significativa”. Afirma a co-autora do estudo, Ardythe Morrow, pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Cincinnati.