A perturbação do orgasmo consiste na dificuldade ou incapacidade persistente ou recorrente de atingir o orgasmo, após uma fase normal de excitação sexual. Segundo a Associação Para o Planejamento da Família, algumas doenças neurológicas, alterações hormonais, uso de determinados fármacos, álcool e consumo de algumas drogas, a idade (jovem) e atitudes negativas em relação à atividade sexual, são alguns dos fatores que podem influenciar negativamente a fase orgástica.
Tratamento- Antes de iniciar um tratamento é necessário consolidar um diagnóstico. Inicialmente, é importante que o profissional busque saber se a mulher tem um companheiro com ejaculação precoce, fato que envolveria, também, um tratamento com o parceiro em questão.
Mas, se o problema ocorre independentemente do parceiro,Kaplan (1974), sugere que a melhor estratégia do tratamento da Anorgasmia é “maximizar a estimulação e minimizar a inibição”.
É, portanto, tarefa básica e prioritária reduzir os níveis de ansiedade para promover o aumento crescente da excitação sexual, como, também, criar um ambiente permissivo e favorável ao aparecimento do reflexo orgástico.
O sucesso no tratamento de anorgasmias é, em geral, de 81%, sendo necessário motivação, compromisso e maturidade por parte do (a) paciente.