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Pequenas empresas são as mais afetadas pela crise

Estudo inédito realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), mostra que pequenas empresas são as que mais sofreram com a crise causada pelo coronavírus, e a recuperação tem ritmo fraco. O levantamento mostra que empresários de pequeno porte tem diversos percalços: O índice de confiança é o mais baixo; A recuperação da demanda é a mais fraca desde o início da crise; Há mais relatos de dificuldade para conseguir crédito; Quase 40% deles esperam a normalização da economia só em 2021.

A pesquisa indica que a dificuldade apontada indica um entrave para a recuperação econômica do país. As pequenas empresas são responsáveis por 54% dos empregos com carteira assinada e respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em junho, o índice de confiança dos pequenos empresários marcou 58 pontos, enquanto a dos grandes estava em 80,6 pontos.

Desde abril, quando foi possível capturar todos os efeitos da crise provocada pela pandemia de coronavírus, as grandes empresas do comércio perderam 58,8 pontos de confiança e já recuperaram 36,1 pontos. As pequenas registraram uma queda de 69,5 pontos no período e recuperaram 37,3 pontos.

De acordo com o levantamento, os pequenos empresários ainda tem sido prejudicado por ter menos acesso aos programas de crédito do governo. Em maio, o governo criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e liberou linhas de crédito para pequenos negócios. No entanto, empresários relatam dificuldades para ter acesso aos recursos.

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