Doença com características semelhantes da leshmaniose já contaminou 150 pessoas em Sergipe

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Doença com características semelhantes da leshmaniose já contaminou 150 pessoas em Sergipe

Um parasita que infectou 150  pessoas em Aracaju e causa uma doença com caracteristicas semelhantes a leshamaniose , em razão da aproximidade geográfica, deixa a Bahia em alerta.

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que não há registros, até o momento, de casos no estado. O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) solicitou à rede hospitalar de referência ocorrências de entrada de casos sugestivos relacionados à leishmaniose.

O micro-organismo, identificado pela primeira vez há dez anos, atinge o baço, o fígado e causa feridas na pele, podendo provocar sangramentos em casos mais graves. São poucos os medicamentos para a leishmaniose. E, como o novo parasita não reage aos tratamentos, isso pode agravar o controle da doença.

Ao contrário do que está sendo divulgado, a doença não é recente.  O  médico Roque Pacheco de Almeida, professor do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, pesquisador e médico do Hospital Universitário/EBSERH de Aracaju, informou em entrevista a Agência Brasil que a doença vem infectando pessoas desde 2011.

Liderada pela professora Sandra Regina Costa Maruyama, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está sendo  desenvolvido um estudo  em colaboração com colegas da equipe do professor João Santana Silva, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).

A revista científica Emerging Infectious Diseases,  do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC) dos Estados Unidos, divulgou em 30  de setembro,  informações sobre a doença, informada por pesquisadores  brasileiros da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP-Ribeirão Preto) e da UFS. que estudam a doença.

o parasita é parecido com um que costuma se hospedar em mosquitos do tipo Culex, a muriçoca, vetor da leishmaniose De acordo com o estudo, a leishmaniose visceral, ou calazar, é o tipo mais grave da doença e o Brasil responde por mais de 90% dos casos relatados anualmente na América Latina.

Hoje, o Brasil ministra dois tipos de medicamentos contra a leishmaniose visceral: o Glucantime – em pacientes com mais de 6 meses e menos de 60 anos – e o Ambisome, em menores de 6 meses e maiores de 60 anos.
Segundo o estudo, são poucos os medicamentos para a leishmaniose. E, como o novo parasita não reage aos tratamentos, isso pode agravar o controle da doença.

Fonte: Sesab/ Correio

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