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Paciente relata ‘graxa no pulmão’ por uso de cigarro eletrônico

Arnaldo Machado, 47 anos, teve complicações graves após o uso de cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, e passou um mês e meio na UTI entre a vida e a morte.
“Puxar o ar pelo nariz, mas não conseguir respirar. Sensação de “quase morte”. Cansaço para fazer as atividades mais simples do dia a dia.”,afirmou Arnaldo.
“Eu tive um colapso, meu pulmão parou e aí eu passei a jornada mais cruel da minha vida por conta de um aparelho que hoje eu vejo milhares de pessoas fazendo o uso. Esse aparelho mata, esse aparelho tira vida, não deveria nem estar sendo discutida a possibilidade de ele ser legalizado”,
“O problema é que o cigarro eletrônico ele forma um vapor, aquele vapor ele forma um óleo, esse óleo atinge os alvéolos pulmonares, forma uma espécie de uma graxa e impede a troca gasosa de oxigênio com CO2 e teu pulmão entra num colapso. E foi exatamente o que aconteceu comigo”, conta Arnaldo Machado.
 Diversas entidades médicas,como por exemplo: Conselho Federal de Medicina (CFM), Instituto Nacional do Câncer (Inca), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Associação Médica Brasileira (AMB), se posicionam contra a liberação dos cigarros eletrônicos no Brasil.
Na contramão da ciência, existe um projeto de lei tramitando no Senado, para permitir a liberação da venda dos cigarros eletrônicos no Brasil
O cigarro eletrônico tem mais de duas mil substâncias, várias delas tóxicas e cancerígenas, como: glicerol, propilenoglicol, formaldeído, o acetaldeído, a acroleína e a acetona.
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