Chamada de “Operação Loki”, ou “Pai da Mentira”, a ação acontece juntamente no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Além disso, segundo os responsáveis pela operação houve expedição de 15 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.
De acordo com informações os Policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) analisaram 380 mil movimentações bancárias e fiscais registradas entre 2013 e 2018. Além disso, a PCFD diz que os diretores, contadores e alguns funcionários do plano de saúde desviaram ilegalmente valores milionários para microempresas vinculadas a amigos e familiares dos próprios dirigentes.
Descoberta dos desvios
Ainda assim, uma microempresa especializada em serviços de chaveiro recebeu, de forma fraudulenta, pelo menos R$ 3 milhões do plano de saúde. Da mesma forma, outra fraude acabou descoberta em transações repassadas a uma empresa que trabalha com produção e venda de cana-de-açúcar e produtos agropecuários.
Dessa forma, a operação teve apoio de policiais dos estados e também o auxílio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela fiscalização dos planos de saúde. Contudo, foi a ANS quem identificou as primeiras operações fraudulentas no plano que atua na região Centro-Oeste e o estado de Tocantins; ao todo são 55 mil associados.
Por outro lado, o nome da operadora não pode ser divulgado pelo caso estar em apuração. Entre os crimes investigados estão: falsidade ideológica, falsificação de documentos; bem como apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa.