Com a suspensão temporária que alguns países fizeram do uso do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca/Oxford; o gerente de incidentes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Sylvain Aldighieri; emitiu orientação para que países que já utilizam o imunizante, prossigam com a imunização.
De acordo com Sylvain, “A agência europeia de medicamentos (EMA) não encontrou relação causal entre a vacina e os casos de trombose até o momento”. Além disso, o comunicado do diretor ressalta que a trombose pode acometer qualquer pessoa, vacinadas ou não; e que não há comprovações científicas até o momento que o imunizante da AstraZeneca/Oxford tenha este tipo de efeito colateral.
Ainda assim, Aldighieri informou que os dois lotes da vacina da AstraZeneca/Oxford que associados aos eventos de trombose na Europa não Avieram para as Américas.
Do mesmo modo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, orientou que os governos mantenham a vacinação com o imunizante da farmacêutica.
“Isso [suspensão da vacina em alguns países] não significa necessariamente que esses eventos estejam relacionados à vacinação. É prática de rotina investigá-los e mostra que o sistema de vigilância funciona e que controles eficazes estão em vigor”
Desde dezembro de 2020 o Reino Unido lançou sua campanha de vacinação em massa com as vacinas AstraZeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech. Desde então, cerca de 25 milhões de pessoas receberam a primeira dose, quase metade da população adulta.
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