Relatório elaborado através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); filiado a ONU, revela o cenário de endividamento preocupante no Brasil.
De acordo com o estudo, sete em cada dez famílias brasileiras se endividaram durante a pandemia; 43,2% desses núcleos familiares não devem conseguir honrar os compromissos financeiros.
Assim, o país apresenta “variados desafios econômicos e sociais uma vez que muitas dessas pessoas poderão enfrentar dificuldades para se inserir ou permanecer no mercado consumidor”.
Além disso, a analise sugere ainda a atuação urgente e efetiva do poder público; na tentativa de realocar esses consumidores no mercado de trabalho como forma de quitar as dívidas contraídas.
“Pensar na realocação do cidadão no mercado de consumo beneficia não somente o desenvolvimento do país, mas também o desenvolvimento humano — em dimensões que ultrapassam impactos econômicos”, afirmou o representante residente adjunto do PNUD, Carlos Arboleda.
Com o estudo, a PNUD apresentou doze recomendações aos órgãos públicos para enfrentar o endividamento ‘endêmico’ no país. Entre as propostas, está regulamentação de um programa de educação financeira em âmbito nacional; com projetos voltados aos jovens no ambiente escolar, à população em geral e a grupos vulneráveis.
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