A mensagem dada nesta segunda-feira, 9, pelo Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU (IPCC):
A Terra está esquentando mais rápido do que era previsto e se prepara para atingir 1,5ºC acima do nível pré-industrial já na década de 2030, dez anos antes do previsto.
Os efeitos do aquecimento virão. Ações que proporcione a redução sustentada nas emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa, podem limitar as ameaças dessas mudanças climáticas. Se isso não for feito os efeitos diretos para países como o Brasil serão secas mais frequentes e a queda na capacidade de produção de alimentos.
A postura negacionista de autoridades – como o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o ex-líder americano Donald Trump – tem sido apontada por especialistas como um dos principais obstáculos para redução do aquecimento.
Desde 1850, já avançamos ao menos 1,1ºC na média da temperatura global. Mais de 0,4ºC de aumento irá produzir número maior de secas severas, ondas de calor, chuvas torrenciais, enchentes, tornados, incêndios florestais e reforçar a tendência de aumento do nível do mar.
JR