ONA será a anfitriã do 41º Congresso Internacional ISQua em 2025

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ONA será a anfitriã do 41º Congresso Internacional ISQua em 2025
ONA será a anfitriã do 41º Congresso Internacional ISQua em 2025

A previsão é que o evento aconteça em outubro na capital de São Paulo

 

São Paulo, maio de 2024 – A ISQua (Sociedade Internacional para Qualidade nos Cuidados de Saúde) escolheu a cidade de São Paulo para sediar o 41º Congresso Internacional ISQua. A ONA – Organização Nacional de Acreditação – será a anfitriã do evento e no segundo semestre deste ano teremos mais novidades.

“Para a ONA, é uma imensa honra receber o evento da ISQua no Brasil e assumir o papel de host. Essa oportunidade representa um marco significativo não apenas para nossa organização, mas também para todas as instituições e líderes de saúde do país. Ter a chance de sediar esse evento permitirá que os profissionais de saúde compartilhem suas experiências e melhores práticas com o mundo, contribuindo assim para o avanço global da qualidade e segurança na prestação de serviços de saúde”, ressalta do CEO da ONA, doutor Fábio Gastal. “Além disso, complementa, sediar o evento da ISQua proporcionará à ONA uma plataforma única para trocar conhecimentos e experiências sobre metodologias de acreditação com especialistas e representantes de organizações globais de saúde”.

ONA na Hospitalar – Durante todo o evento, a ONA preparou uma série de palestras, que acontecerão em seu próprio stand – em parceria com renomadas Instituições Acreditadoras Credenciadas pela ONA, abordando não apenas a segurança do paciente, mas também outros temas de extrema importância.  O stand está localizado na rua J-40, setor branco.

CISS na Hospitalar – O Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS) é um evento de grande importância para o setor da saúde, realizado em conjunto com a renomada Feira Hospitalar desde 1994. Sob a curadoria científica do Dr. Fabio Leite Gastal, presidente da ONA, o tema central do congresso será “O Impacto Prático Assistencial e Estratégico das Tecnologias nos Sistemas de Saúde Nacionais e Globais”. Assunto que será abordado nas palestras conduzidas pelos executivos da ISQua e profissionais da Espanha e de Portugal, entre outros importantes palestrantes.

“Este ano de 2024 esperamos ter um CISS 2024 que atenda, com a participação de nossos convidados internacionais, uma visão global sobre os temas escolhidos: a transformação digital e a Inteligência Artificial em seus impactos diretos sobre as organizações de saúde e sistemas nos países e no mundo. Tivemos através do apoio da ONA e da ISQUA a possibilidade de obter as contribuições de uma visão global e de como os países estão buscando encarar tais tecnologias e impactos nos sistemas de regulação e avaliação do desempenho dos serviços de saúde”, comenta Gastal.

Um pouco mais sobre a ONA – Fundada em 1º de junho de 1999, a Organização Nacional de Acreditação (ONA) está prestes a comemorar 25 anos de atuação. Atualmente, a ONA conta com uma equipe de 15 funcionários dedicados e abrange todo o território nacional. Para o ano corrente, a ONA projeta um crescimento de 20% em relação a 2023, com foco especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto a estimativa de faturamento para 2024 gira em torno de 10%.

Instituições de saúde certificadas pela ONA no Brasil: Das mais de 380 mil organizações de saúde instaladas no País, segundo CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), 1712 são acreditadas. Deste total, a ONA é responsável por 72,1% no mercado de acreditação, o que corresponde mais de 1.300 organizações de saúde acreditadas, dos quais 422 são hospitais. Deste montante, 0,45% das instituições de saúde estão certificadas no Brasil.

Concentração de instituições acreditadas pela ONA: Atualmente, 61% das instituições acreditadas pela ONA estão concentradas na região Sudeste. O Sul é responsável por 12,7%; Nordeste 12,1%; Centro-Oeste, 11,4% e Norte por 2,8%.

Diversos perfis com acreditações ONA: Em torno de 1.359 organizações são acreditadas pela ONA. Considerando que 68,4% (917) são de gestão privada; 22,2% (298) são de gestão pública; 8,3% (111) de gestão filantrópica e 0,1% (gestão militar).

Número de instituições filantrópicas que conquistaram certificação ONA: 78 organizações de saúde, sendo 53 serviços hospitalares, com gestão filantrópica foram homologadas em 2023 e até o momento, considerando nova acreditação ou recertificação.

Quantidade de certificados homologados pela ONA até abril de 2024 – 4.990.

Principais desafios do setor de acreditação e certificação

  • Atualmente, em torno de 70% dos hospitais possuem menos de 100 leitos, o que gera uma grande preocupação no Brasil em relação à otimização dos recursos.
  • Ao estabelecer processos sólidos, identificar competências necessárias, investir na qualificação dos colaboradores e promover a melhoria contínua, as empresas podem se destacar no mercado, com foco na garantia da satisfação de seus clientes e no fortalecimento de sua reputação.
  • Adequação do hospital, em termos de estrutura, às especificações
  • É essencial o desenvolvimento da cultura da gestão da qualidade, do trabalho em equipe e multidisciplinar
  • A resistência do corpo clínico interno pode representar um desafio significativo durante o processo de implementação da acreditação. É fundamental envolver os profissionais de saúde desde o início, destacando os benefícios da acreditação para a qualidade do atendimento e segurança do paciente.
  • É essencial cultivar uma comunicação interna engajada, a fim de demonstrar a relevância e os benefícios do processo de acreditação para toda a equipe

 

Cenário de acreditação em instituições públicas e privadas – São 260 serviços hospitalares privados acreditados e 85 de gestão pública.

 

Justificativas por haver mais certificações nos segmentos privados Muitas vezes as organizações públicas enfrentam desafios significativos em termos de infraestrutura adequada para buscar a acreditação. A falta de recursos, incluindo pessoal capacitado, equipamentos adequados e infraestrutura física, podem representar um obstáculo significativo para essas instituições.

É importante reconhecer que os hospitais privados muitas vezes têm uma vantagem competitiva em relação aos hospitais públicos quando se trata de buscar a acreditação. O maior poder de barganha com os convênios de saúde após a obtenção da acreditação é certamente um estímulo significativo para essas instituições. Além disso, muitos hospitais privados têm recursos financeiros mais robustos, o que lhes confere uma maior capacidade de investimento na busca pela acreditação.

No entanto, é importante garantir que as organizações públicas não sejam deixadas para trás nesse processo. Uma iniciativa pública abrangente e voltada para a melhoria da qualidade e segurança dos serviços de saúde pode nivelar o cenário, garantindo que todas as instituições, independentemente do seu status de propriedade, tenham acesso aos recursos necessários para alcançar e manter os mais altos padrões de excelência em cuidados de saúde.

 

Principais falhas que ocorrem em instituições de saúde que podem ser minimizadas com a Acreditação ONA

  • A qualidade da assistência à saúde é uma preocupação central em qualquer instituição médica. No entanto, vários desafios podem comprometer a segurança e o bem-estar dos pacientes.
  • Um dos mais preocupantes é o erro na administração de medicamentos que pode ter consequências graves aos pacientes. Desde a administração incorreta de dosagens até a identificação equivocada do paciente, cada falha representa um risco potencial para a saúde do indivíduo. A implementação de sistemas de verificação dupla e o uso de tecnologia para auxiliar na administração segura de medicamentos são medidas cruciais para evitar tais erros.
  • Outras questões, como falhas na identificação do paciente, quedas durante a hospitalização, queimaduras e falhas em atividades administrativas, também requerem atenção especial. A prevenção desses incidentes envolve a adoção de protocolos rigorosos, treinamento adequado da equipe, e uma cultura organizacional que valorize a segurança do paciente acima de tudo.
  • Falhas em laboratórios clínicos e na administração de gases medicinais também são áreas críticas que exigem vigilância constante. Erros nessas áreas podem levar a diagnósticos errôneos, tratamentos inadequados e até mesmo riscos à vida dos pacientes. Implementar controles de qualidade rigorosos e garantir a formação adequada dos profissionais envolvidos são medidas fundamentais para mitigar esses riscos.

Comparando a acreditação no Brasil com o restante do mundo – Embora exista um programa de segurança do paciente em vigor desde 2013, há uma falta de conscientização e envolvimento efetivo dos pacientes em relação aos seus direitos e deveres. Isso levanta questões sobre a eficácia do programa e sua capacidade de alcançar seus objetivos.

  • Comparar a situação da acreditação no Brasil com outros países pode ser complexa, especialmente quando se trata de aspectos como a conscientização dos pacientes sobre seus direitos e a cultura de qualidade no sistema de saúde. No entanto, suas observações sobre as experiências compartilhadas em conferências internacionais, como as da ISQUA, sugerem que o Brasil enfrente desafios semelhantes aos de outros países em desenvolvimento no que diz respeito à implementação de práticas de segurança do paciente e qualidade na assistência à saúde.
  • A falta de uma política nacional de qualidade que estimule uma cultura de qualidade em todas as partes interessadas é uma preocupação legítima. Uma abordagem mais abrangente e coordenada, envolvendo não apenas os prestadores de serviços de saúde, mas também os pacientes, órgãos reguladores, e outros stakeholders, pode ser necessária para impulsionar uma mudança significativa.

ü  Inteligência Artificial agregando valor à acreditação – De acordo com relatório Markets and Markets, espera-se que a Inteligência Global no tamanho do mercado de saúde atinja US$ 45,2 bilhões até 2026, crescendo a uma taxa de 44,9% de 2021 a 2026.

 

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