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OMS: Mpox deixa de ser classificada como emergência de saúde global

Nesta quinta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a mpox, doença conhecida anteriormente como varíola dos macacos, deixou de ser classificada como uma emergência global pela entidade.

Contudo, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, ressalta que “ como na Covid-19, isso não significa que o trabalho acabou. Mpox continua a representar desafios significativos de saúde pública que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável”.

Em maio de 2022, vários países onde a mpox não é endêmica notificaram casos, incluindo países das Américas. Em 23 de julho de 2022, o diretor-geral da OMS declarou o surto de mpox em vários países como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

O diretor ressaltou que apesar da decisão, ” o vírus continua afetando comunidades em todas as regiões, inclusive na África, onde a transmissão ainda não está bem compreendida”, completou Adhanom. A OMS recomenda a integração da prevenção e cuidados nos programas de saúde existentes, para permitir o acesso contínuo aos cuidados e uma resposta rápida para lidar com futuros surtos.

De acordo com dados da OMS, de 1º de janeiro de 2022 a 8 de maio de 2023, houve um total cumulativo de 87.377 casos de mpox confirmados em laboratório, incluindo 140 mortes, em 111 países e territórios no mundo. Desde o último boletim epidemiológico da OMS, de 27 de abril, houve 264 novos casos e 10 novas mortes relatadas.

Sintomas

Segundo a OMS, a mpox, na maioria dos casos, evolui sem complicações e os sinais e sintomas duram de duas a quatro semanas. Além disso, as manifestações clínicas habitualmente incluem lesões na pele na forma de bolhas ou feridas que podem aparecer em diversas partes do corpo, como rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais. No entanto, o surto atual da doença tem apresentado características epidemiológicas diferentes, com sintomas que podem ser bastante discretos.

O Ministério da Saúde recomenda evitar contato próximo com pessoas com suspeita ou diagnóstico da doença. Bem como a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel antes de comer ou tocar no rosto como uma medida de prevenção.

Diante de algum sintoma suspeito, as pessoas devem procurar atendimento médico em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação.

 

 

 

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Joice Mara Araujo

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