Ministério da Saúde alerta que 52,5% dos brasileiros estão acima do peso, embora o índice de obesidade esteja estável.
Uma pesquisa patrocinada pelo Ministério da Saúde feita em 2014 e recentemente divulgada, revelou que o excesso de peso já atinge 52,5% da população adulta do país. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43% – o que representa um crescimento de 23% no período.
Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.
“O mais importante para o Brasil neste momento é deter o crescimento da obesidade. E nós conseguimos segurar esse aumento. Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira. Em relação ao sobrepeso, não temos o mesmo impacto da obesidade, de estabilização, mas também não temos nenhuma tendência de crescimento disparando”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “No Brasil não há tendência de disparos como nos outros países em que o crescimento da obesidade é avassalador. Em comparação com nossos vizinhos conseguimos deter o crescimento, quando é essa a tendência”, reforça. O índice de obesidade do Brasil está abaixo, por exemplo, da Argentina (20,5%), Paraguai (22,8%) e Chile (25,1%), concluiu o ministro.
O acompanhamento desses números orientam as ações do Ministério da Saúde, que tem priorizado a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Uma das metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), é deter o crescimento da obesidade e excesso de peso no país, bem como incentivar a adoção de hábitos saudáveis entre a população.
Com este objetivo, o Ministério da Saúde criou a campanha “Da Saúde se Cuida Todos os Dias”, que incentiva mudanças individuais e de comportamento da população.
JR