Obesidade, uma doença que mata

 

O mal de Alzheimer pode ser acelerado se ao chegar aos 50 anosa pessoa é obesa ou tem sobrepeso. Estudo nesse sentido foi publicado na última terça-feira(01.09)  na revista médica Molecular Psychiatry, ligada ao grupo Nature que realizou uma pesquisa sobre os riscos da obesidade.

Segundo uma equipe de pesquisadores americanos, canadenses e taiwaneses, a aceleração da doença seria de 6,7 meses a cada ponto aumentado no índice de massa corporal (IMC), calculou a equipe de pesquisadores americanos, canadenses e taiwaneses.

Cerca de 1.400 pessoas normais no plano cognitivo, que viviam na região de Baltimore, foram estudadas durante 14 anos e submetidas regularmente a avaliações neuropsicológicas.

Entre os integrantes do grupo, 142 desenvolveram a doença de Alzheimer. Os pesquisadores, então, demonstraram que estas pessoas tinham um IMC mais elevado quando tinham 50 anos e que isso se associava ao surgimento mais precoce da doença.

O IMC é a relação entre o tamanho e o peso. Um índice superior a 30 é considerado como índice de obesidade no adulto. Para um índice situado entre 25 e 30, fala-se de sobrepeso.

Riscos

Mas, os problemas não atingem apenas os mais velhos. Na Grã-Bretanha, a morte de uma jovem de 20 anos deixou os súditos da rainha muito tristes.  Samantha Packham (foto), uma jovem britânica de 20 anos, que pesava 250 quilos, morreu esta semana, quando estava sendo retirada de sua cama para ser internada mais uma vez. Quando adolescente, ela chegou a ser tirada da tutela da sua família, que não conseguia controlar a sua alimentação.

Este ano, Samantha decidiu cuidar-se e mudar seu estilo de vida, voltando a morar com seus pais biológicos. Em julho, ela  foi  internada devido a problemas causados pelo excesso de peso, vindo a morrer no início de setembro.

Malcolm e Jan, seus pais, contaram ter notado os problemas da jovem com o peso quando ela tinha oito anos, mas Samantha relutava em seguir dietas e em exercitar-se.

Em entrevista ao Sunday People, os pais  criticaram os serviços de assistência social, dizendo que uma das famílias que  adotou a jovem  deixava Samantha sozinha em casa, vivendo apenas com menus ‘delivery’. Contudo, admitiram que poderiam ter se esforçado mais para evitar a tragédia. Essa constatação, infelizmente, chegou tarde demais para Samantha.

A.V.

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