Energia monetária a dois

O psicólogo americano Martin Seligan, numa entrevista realizada pela revista VEJA, 2004, falando sobre felicidade, apresentou o resultado de uma pesquisa realizada com uma amostra de mais de 1000 pessoas em 40 países, que trouxe obviedades e surpresas.

Numa escala de 10 pontos, a nação de pessoas mais felizes e satisfeitas é a Suíça. Os Estados Unidos estão em 6º lugar. Já o Brasil aparece num surpreendente 10º lugar, à frente da Itália, um país rico, onde as pessoas têm um poder de compra quase quatro vezes maior que o Brasil.

Isto significa que os brasileiros têm particularidades que contrariam a crença de que a felicidade está necessariamente associada a mais dinheiro. Além disto, a pesquisa revelou que as pessoas nos países ricos são, em geral, só um pouco mais felizes que nos países pobres. Nos Estados Unidos, enquanto a renda aumentou 16 % nos últimos 30 anos, o número de indivíduos que se consideram muito felizes caiu de 36% para 29%.

A felicidade é um sentimento que está presente na vida cotidiana de quase todas as pessoas existindo muita polêmica sobre o fato de que quem tem mais dinheiro é mais feliz. Vemos, no século XXI, que os complexos que dizem respeito a questão sexual parecem não estar sujeitos a tanta repressão e negação, o que não ocorre com o complexo do dinheiro.

Segundo Axel Capriles, autor do livro Dinheiro – Sanidade ou Loucura? 2005, menciona que há uma mudança de paradigma pelo complexo do dinheiro, pois há muito mais loucura e doenças associados à energia monetária (fluxo de dinheiro entre as pessoas) e ao sistema econômico do que àquelas que tem a sua origem no sexo, considerando que nesse aspecto, houve uma mudança substancial no comportamento do momento atual.

Esse fato fica bastante evidenciado na demarcação dos territórios e fronteiras na relação dos casais, que, muitas vezes, não deixam claro, nos contratos das relações inter-pessoais conjugais, as questões associadas ao dinheiro. Frequentemente, nessas relações o assunto pecuniário incomoda a sexualidade e o casamento, pois fazem parte da manipulação de uma das partes.

Artigo publicado por Roland Paiva, Economista e Terapeuta Transpessoal

Redação Saúde no Ar*

(A.P.N.)

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