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O que é câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

É o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, superado pelo câncer de pele não-melanoma. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens. Existe tratamento para câncer de mama, disponível gratuitamente a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sinais e sintomas

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.

Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido dos mamilos.

As mulheres devem procurar um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações que não desapareçam em alguns dias – mesmo persistentes, essas alterações podem não ser câncer de mama.

Como prevenir?

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como:

Praticar atividade física regularmente;

Alimentar-se de forma saudável;

Manter o peso corporal adequado;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Amamentar.

O que aumenta o risco de câncer de mama?

A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença – quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. Há vários sinais e sintomas que podem indicar a doença – vale ressaltar, contudo, que a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

Fatores ambientais e comportamentais

Obesidade e sobrepeso após a menopausa;

Sedentarismo (não fazer exercícios);

Consumo de bebida alcoólica;

Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X) – a mamografia é um exame feito com raios X.

Fatores da história reprodutiva e hormonal

Primeira menstruação antes de 12 anos;

Não ter tido filhos;

Primeira gravidez após os 30 anos;

Não ter amamentado;

Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;

Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);

Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.

Fatores genéticos e hereditários

História familiar de câncer de ovário;

Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;

História familiar de câncer de mama em homens;

Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

Detecção precoce

A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres por meio do autoexame, e não por meio das mamografias. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A detecção nas fases iniciais aumenta a chance de tratamento e cura.

O método mais difundido de exame ainda é a mamografia, uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas. Anteriormente difundida quase como “obrigatória”, hoje a mamografia é vista com bastante reserva pelos profissionais de saúde porque, além de não ter ajudado a diminuir a mortalidade pelo câncer de mama, o exame também expõe a mulher a alguns riscos.

Em vez de seguir prescrições genéricas, hoje os especialistas são unânimes: as mulheres devem discutir se fazem ou não a mamografia com seus médicos. Em suma, benefícios da mamografia foram superestimados pelos médicos e pelos serviços de saúde.

 

Fonte: Diário da Saúde

Foto: Pixabay

Redação Saúde no Ar

 

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