Os consumidores que procuram uma maneira rápida e fácil para perder peso, ganhar massa muscular, melhorar a aparência ou mesmo obter outros benefícios à saúde devem ficar atentos à publicidade dos chamados alimentos suplementos alimentares, pois em geral produtos, quando mal caracterizados, não cumprem os benefícios anunciados.
Além disso, esses mesmos suplementos podem causar danos à saúde se contiverem ingredientes que não são seguros para serem consumidos como alimentos ou, ainda, conter substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico, ou não podem ser ingeridas ao mesmo tempo que alguns medicamentos.
No Brasil não há previsão legal para a categoria “Suplementos Alimentares”. Nos anos de 2013 e 2014, a Anvisa analisou 23 suplementos proteicos, sendo que 20 apresentaram irregularidades de composição, e apenas um desses produtos apresentou resultado satisfatório para todos os ensaios.
Atualmente, esses produtos poderiam ser enquadrados em pelo menos quatro categorias distintas de alimentos: suplementos vitamínicos e minerais; novos alimentos; alimentos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde; e substâncias bioativas isoladas e probióticos. Na área de medicamentos, alguns suplementos poderiam ser enquadrados como medicamentos específicos, medicamentos fitoterápicos ou medicamentos biológicos. Trata-se, portanto, de uma categoria muito ampla de produtos com características qualitativas e quantitativas bastante variadas.
Alimentos não podem ter propriedades ou indicações terapêuticas e ou medicamentosas. Portanto, é bom se informar melhor antes de passar a usar esse tipo de suplemento, pois propagandas e rótulos que indicam produtos para prevenção ou tratamento de doenças ou sintomas, emagrecimento, redução de gordura, ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual podem ser ilegais.
*Redação Portal Saúde no Ar