As queimaduras fazem cerca de um milhão de vítimas por ano no Brasil e, quando os acidentes não levam à morte, deixam sequelas permanente
Há risco de queimaduras nos olhos, inclusive com perda de visão, amputamento de membros e problemas auditivos gerados pelos estampidos.
É preciso muito cuidado no manuseio destes artefatos. Apesar das constantes campanhas e alertas feitos pelos especialistas, as pessoas ainda se descuidam e se expõem ao risco de acidentes.
É recomendável que os fogos de artifício sejam acessos o mais distante possível do corpo e devemos evitar soltar qualquer tipo de fogos de artifício após ingerir bebidas alcoólicas.
O Centro de Tratamento de Queimados do HGE é referência no estado para atendimento aos casos de queimaduras e um dos poucos serviços no país dotados de centro cirúrgico e UTI próprios.
É comum nessa época do ano, pessoas pederem os dedos, mãos, queimar o rosto, em dexcorrência do uso de fogos juninos.
Em caso de queimadura, não devem ser usadas pomadas nem soluções caseira. O correto é lavar o local queimado com água corrente sem uso de sabão e buscar atendimento em uma unidade de saúde
A queimadura deve ser sempre considerada uma ocorrência grave que não está diretamente ligada à extensão, mas à profundidade e ao local atingido. Elas são classificadas como de primeiro, segundo ou terceiro graus. A de primeiro grau é a mais simples porque abrange uma camada superficial da pele, provocando aspecto avermelhado. A pele fica dolorida, mas não há a formação de bolhas.
As bolhas aparecem na queimadura de segundo grau, que são as mais dolorosas. Já as de terceiro grau têm menos dor devido à destruição das terminações nervosas, mas são as mais profundas e graves. As queimaduras de face, genitália, mão, olhos, ouvido e aparelho respiratório são tratadas em hospital ou centro especializado.
Confira cuidados e dicas importantes:
-Armazenar os fogos em local frio e seco, longe do alcance de crianças.
-Designar o manuseio dos fogos a adultos, jamais a crianças ou adolescentes.
-Nunca manusear fogos durante ou após consumo de bebida alcoólica.
-Não segurar os fogos de artifício com as mãos ou transportar nos bolsos.
-Nunca tentar acender os fogos que falharem.
-Não acender fogos em recipientes de metal ou vidro.
-Disparar os fogos somente ao ar livre, um de cada vez, em direção contrária a pessoas próximas, certificando-se de que não há substâncias inflamáveis ou redes elétricas nas proximidades.
-Ter sempre um recipiente de água por perto para colocar os foguetes já usados ou aqueles que falharem, para não haver riscos de novas explosões.
-Em caso de show pirotécnico, contratar profissional especializado.
Jorge Roriz
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