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O mundo precisa de Paz

Com a possibilidade de uma invasão russa da Ucrânia ainda esta semana; o presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, Joe Biden e Volodymyr Zelensky, conversaram em ligação telefônica, neste domingo (13). A conversa, acontece um dia após Biden ligar para o presidente russo Vladimir Putin. O líder americano alertou que os EUA e seus aliados responderão “decisivamente e imporão consequências rápidas e severas” à Rússia caso Putin decida invadir a Ucrânia.

De acordo com o professor de Relações Internacionais da ESPM, Gunther Rudzit, em entrevista, estamos diante de um “terremoto geopolítico”.

Segundo o especialista, caso os americanos transmitam a sensação de que não têm mais vontade de ir a guerra por um outro aliado, seria aberta uma janela de oportunidade para os chineses retomarem Taiwan pela força, por exemplo. “O governo americano está em uma posição complicada de ter que calibrar essa resposta militar. Não forte o suficiente ao ponto de Putin também ter que usar a força, mas também não pode ser fraco demais”, declarou.

O Brasil

Além disso, Rudzit destaca que uma invasão russa na Ucrânia faria o preço do barril de petróleo sair do patamar atual na casa dos 94 dólares, para chegar possivelmente em cerca de 120 dólares.

“Isso vai disparar o petróleo e o gás. A Petrobras não teria outro jeito a não ser subir o preço dos derivados. Isso faria a inflação subir aqui e levaria o Banco Central a ter que subir ainda mais os juros. Por isso que essa crise é tão importante para nós”, explicou.

Ainda assim, o presidente Jair Bolsonaro (PL) viaja para Moscou nesta segunda-feira (14), apesar da escala de tensões crescentes entre Rússia e Ucrânia. Contudo, de acordo com o especialista, “Não é das melhores horas para o presidente ir para lá, mas é uma visita agendada há muito tempo. Se houve uma invasão antes da chegada do presidente lá, aí seria aconselhável uma revisão dessa visita”, disse o professor Gunther Rudzit.

 

 

 

Fonte: CNN

 

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