O hábito de fumar mata 8,7 milhões de pessoas por ano no mundo

 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 443 pessoas morrem por dia no Brasil em decorrência do tabagismo 

São Paulo, agosto de 2023 – No próximo dia 29/8 é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil está entre os países a alcançar o nível mais alto de controle do tabagismo. Apesar das medidas antifumo e das campanhas de conscientização, em 2019 a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, apontou que os usuários de derivados de tabaco representavam ainda 12,8% da população brasileira.  

Dados da pesquisa realizada pela Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2021, apontam que o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1%, sendo 11,8% entre homens e 6,7% entre mulheres. Muitos jovens atribuírem os malefícios ao cigarro industrializado e menos a outras formas de consumo do tabaco, como: narguilés, charutos, cigarrilhas, cigarro de palha e o cigarro eletrônico.  

“Embora a comercialização de cigarro eletrônico seja proibida no Brasil, o dispositivo é cada vez mais popular entre os jovens”, comenta Marco Aurélio Marchetti Filho, médico cirurgião cardiotorácico e professor titular da Universidade Santo Amaro (Unisa) – uma das principais faculdades médicas do país.  Ainda segundo o Marco Aurélio, a OMS relacionou o cigarro a 20 tipos e subtipos de câncer. “O hábito de fumar também pode desencadear outras patologias, como as doenças cardiovasculares, menopausa precoce, gastrite, úlcera gástrica, enfisema pulmonar, bronquite crônica, doença obstrutiva arterial periférica” pontua. 

A evolução nas novas formas de consumo do tabaco deve ser um alerta para a saúde públicas. A OMS reforça que todas as formas de uso do tabaco são prejudicais. Para esclarecer as pessoas, listamos abaixo algumas formas de consumo do tabaco e as consequências à saúde deste hábito:  

Cigarro industrializado – a concentração de nicotina é menor em relação a outras formas de consumo do tabaco, contudo, o consumo tende ser maior. Cigarros mentolados com sabores também devem ser evitados.  

Narguilé – um estudo da Universidade de Brasília (UnB) afirma que uma sessão de narguilé de 80 minutos equivale a nada menos do que fumar 100 cigarros. 

Charuto – os fumantes de charuto apresentam um aumento de 45% no risco de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); e 27% mais chances de sofrer de doenças cardíacas.  

Cigarrilha – uma versão curta e estreita do charuto. Ao contrário dos cigarros, que são envolvidos em papel, as cigarrilhas são feitas em folhas de fumo. 

Cigarro de palha – a diferença desse tipo para o cigarro industrializado é que o fumo é envolto em palha em vez do papel e não possui filtro, sendo a forma mais nociva de inalação da fumaça.  

Marco Aurélio Marchetti é médico cirurgião cardiotorácico e professor titular da Universidade Santo Amaro (Unisa) – uma das principais faculdades médicas do país. Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Catanduva, possui o título de especialista em cirurgia torácica pela Associação Médica Brasileira (AMB) e tem doutorado em ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Marchetti acumula a posição de médico da disciplina de cirurgia torácica da Unifesp; e de médico assistente do serviço de cirurgia torácica do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.  

Sobre a Universidade Santo Amaro (Unisa)  

Com 55 anos de atuação, a universidade Santo Amaro (Unisa) está entre as principais instituições de ensino privado do país, sendo reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) com nota máxima, conceito cinco. Atualmente, a Unisa oferece mais de 700 cursos presencias e a distância (EAD), entre graduação, pós-graduação – especialização, MBA, mestrado e doutorado – e extensão. Ao todo são mais de 40 mil alunos e 450 unidades no Brasil.  Com o propósito de transformar e contribuir para uma sociedade justa, igualitária e sustentável, a entidade investe em pesquisas e projetos de responsabilidade social. Anualmente, a Instituição realiza mais 500 mil atendimentos à comunidade.  

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