Cientistas do mundo inteiro parecem intrigados com fenômeno que ocorre a milhares de quilômetros embaixo da terra; até o momento ninguém sabe explicar.
De acordo com pesquisadores, o núcleo interno do nosso planeta, uma massa compacta de ferro e níquel, está crescendo mais rápido de um lado que do outro.
Um estudo realizado por sismólogos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Nature Geoscience, revelou que a área do núcleo, localizada numa zona abaixo do mar de Banda; na Indonésia, é maior que a parte que se encontra no outro extremo, debaixo do Brasil.
Dessa forma, com simulações de computador, os especialistas criaram uma espécie de mapa que mostra o crescimento do núcleo da Terra durante os últimos 1 bilhão de anos. Assim, chegaram à conclusão que ele se comportou num “padrão desequilibrado”; com novos “cristais de ferro” que se formam mais rapidamente do seu lado asiático.
Além disso, segundo os especialistas, esse fenômeno tem implicações para o campo magnético da Terra (que nos protege das partículas perigosas do Sol).
Isso porque o campo magnético é formado pela convecção no núcleo externo, impulsionada pela liberação de calor do núcleo interno.