Cinco pacientes do Serviço de Terapia Renal do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) já foram transplantados este ano. O número, que contempla três crianças, representa um aumento significativo, se levada em consideração a média de transplantes de 2016: de menos de um paciente por mês.
No HGRS, o Serviço de Terapia Renal engloba as hemodiálises adulta e pediátrica, além da diálise peritoneal. O tratamento é feito no ambulatório e em casos de urgência dialítica, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da instituição.
Apesar de não realizar transplantes dentro da estrutura do Hospital Geral Roberto Santos, a unidade trabalha com captação de órgãos, por meio da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott). Desde a abertura do protocolo, independente da escolha dos familiares, o suporte é oferecido pelos profissionais. No entanto, somente quando constatada a morte encefálica, a equipe realiza entrevista com os acompanhantes.
Segundo a Sesab, uma doação de órgãos é capaz de beneficiar até sete pessoas. Para se tornar um doador, não é necessário registrar por escrito. Basta conversar com a família e deixá-la ciente do desejo. Mais informações sobre doação e transplante de órgãos e tecidos estão disponíveis no site da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).