O médico ginecologista e pesquisador científico de Medicina da Universidade de São Paulo Alexandre Faisal,em entrevista ao jornal da USP, afirma que embora tenha sido reduzido o número de fumantes, o número de mulheres grávidas que fumam é alto. E isso traz graves consequências aos bebês.
Os bebês nascem com baixo peso, entram em trabalho de parto de forma prematura e alguns são vítimas de morte súbita.
“Estudos internacionais mostram que 40% das gestantes fumantes fazem a tentativa de parar de fumar mas só 50% têm sucesso.”
Uma pesquisa feita pela Universidade de Pelotas e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ( em 2013, analisando seiscentas mulheres logo apos o parto, concluiu que mais de 50% das mulheres haviam tentado parado de fumar e quase 80% ficaram pelo menos sete dias consecutivos sem fumar entre os seis meses anteriores à gestação e o pós-parto imediato, mostrando que “muitas tentaram, mas uma pequena parte conseguiu”, afirmou Alexandre Faisal.
As mães com maior escolaridade tiveram mais sucesso na interrupção do tabagismo.
Fonte: USP