Novos remédios para Parkinson

Um novo protocolo clínico para o tratamento aos pacientes com Mal de Parkinson foi aprovado pelo Ministério da Saúde na rede pública que inclui mais dois tipos de medicamentos: rasagilina (1mg) e clozapina (25mg e 100 mg). Criado em 2002, o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas sobre Parkinson define como deve ser o tratamento multidisciplinar e mostra os diversos sinais e sintomas da doença. A última alteração no protocolo havia sido feita há sete anos.

A inclusão dos dois fármacos visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes, minimizando os transtornos causados pela doença. A previsão é de que a rasagilina possa ser colocada à disposição da população até o final de fevereiro do próximo ano. Em relação à clozapina, esse remédio já vinha sendo adotado no Sistema Único de Saúde (SUS) em casos de transtorno bipolar e esquizofrenia, e será distribuído também para o controle de sintomas psicóticos das pessoas com Parkinson.

Sete medicamentos já estavam disponíveis no SUS: pramipexol; amantadina; bromocriptina; entacapona; selegilina; tolcapona e triexifenidil. Mais três remédios são distribuídos por meio do Programa Farmácia Popular, com desconto de até 90%: levodopa+carbidopa, biperideno e levodopa.

Tratamentos para Parkinson

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o mal de Parkinson atinge 1% da população mundial com mais de 65 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença no país.

É uma doença neurodegenerativa que afeta as condições motoras do corpo, causando tremores, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão na resposta) e alterações posturais. Além disso, durante a sua progressão, podem surgir sintomas psicóticos tais como o comprometimento da memória, depressão, alterações do sono e distúrbios do sistema nervoso autônomo.

No SUS, os pacientes também podem contar com os procedimentos de implante de eletrodo e implante de gerador de pulsos, que estimulam as funções cerebrais. Existem 27 estabelecimentos habilitados em neurocirurgia funcional estereotáxica 105/008 (método minimamente invasivo de cirurgia cerebral), dos quais dois como unidade de assistência de alta complexidade em neurologia/neurocirurgia e 25 como centro de referência de alta complexidade em neurologia/neurocirurgia.

 

Fonte: Diário da Saúde

Foto: Reprodução EPTV

Redação Saúde no Ar

 

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