Um estudo publicado nesta segunda-feira, 17/07, na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association) ,-informa que uma droga experimental de Alzheimer, o Donanemab, pode retardar – em cerca de quatro a sete meses, o agravamento do declínio cognitivo em pacientes no estágio inicial. A medicação chegou a retardar os efeitos da doença em 60%. 2000 pacientes foram estudados por 08 meses. O estudo foi divulgado em maio deste ano e agora os estudos foram revisados.
A farmacêutica Eli Lilly busca a aprovação da Food and Drug Administration (agência similar à Anvisa os Estados Unidos) para a medicação.
Se liberado, este seria apenas o segundo tratamento de Alzheimer que mostrou de forma convincente o efeito de retardar a doença. O outro é o recentemente aprovado Leqembi, da farmacêutica japonesa Eisai.
“Finalmente há alguma esperança, certeza, sobre a qual podemos conversar”, disse John Sims, da Lilly, à imprensa durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Amsterdã.
Jorge Roriz