Novo estudo revela que imunidade contra a Covid-19 pode ser duradoura

Diferente do estudo realizado no King’s College em Londres, uma nova pesquisa de vários institutos de Singapura, publicada na revista Nature , mostra que é possível a imunidade contra o novo coronavírus possa ser duradoura. De acordo com a pesquisa, o sistema de defesa do corpo humano pode memorizar o vírus da Covid-19 e a imunização pode durar um longo período de tempo.

Usando amostras de mais de 23 pessoas que se recuperaram da Sars (síndrome respiratória aguda grave), da pandemia de 2002 a 2003, os resultados mostraram que as células de defesa – células T – ainda são capazes de reagirà presença do vírus, mesmo 17 anos depois. Estudo anterior já havia definido essa capacidade em até 11 anos após a exposição. As chamadas células T auxiliam a resposta imune do corpo e trabalham eliminando as células infectadas, preferencialmente por um vírus. Porem ainda não é possível afirmar por quanto tempo as essas células lembram do nov coronavírus. Essas células possuem respostas diferentes da obtidas pelos anticorpos.

A nova pesquisa revela que as células que “memorizaram” a primeira Sars também reagiram a partes do novo coronavírus. A uma possibilidade de quem teve um vírus parecido com o vírus da Covid-19 já tenha alguma “proteção” contra a doença.  Além disso, os cientistas também acharam que as células T conseguem “reconhecer” partes do novo coronavírus em alguns pacientes que nunca tinham tido nem a Covid-19 nem a primeira Sars. Com isso, há possibilidades de que as pessoas que tivessem entrado em contato com outros tipos de vírus induziram as células formando uma defesa cruzada, que também serviu, apenas em partes, para o novo coronavírus.

 

Veja também: O que a ciência sabe até o momento sobre a imunidade a covid-19

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