Os estudos desenvolvidos até o momento sobre o vírus da dengue podem sofrer uma reviravolta por conta de uma nova descoberta. Enquanto os cientistas haviam descrito apenas quatro variantes antigênicas distintas – ou sorotipos – do vírus, pesquisas recentes avaliam que ele seja um continuum.
De acordo com informações prestadas por pesquisadores internacionais, um mapeamento foi realizado com precisão, distinguindo-se as relações antigênicas dos vários subtipos do vírus da dengue.
Ao invés de serem quatro grupos antigênicos distintos no espaço e no tempo, existem sobreposições importantes que nunca haviam sido observadas desses relacionamentos, tornando o trabalho dos desenvolvedores de vacinas muito mais complexo.
Esse novo conhecimento acarreta na reavaliação dos trabalhos realizados até o momento por cada equipe de pesquisadores, pois terão que se basear nestas novas diretrizes. Todos os ensaios clínicos feitos até agora basearam-se na comparação da eficácia dos candidatos a vacina contra cada um dos sorotipos.
Dentre todas as vacinas contra a doença em desenvolvimento, a que está em testes no Instituto Butantan é considerada a mais eficaz. O laboratório Sanofi Pasteur criou uma baseada no vírus da febre amarela que foi recentemente aprovada para uso no México.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N)
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