Novas cepas da covid-19 atinge mais jovens

Ainda em dezembro de 2020, quando descoberta a nova cepa do novo coronavírus nascida no Reino Unido; Cientistas do Grupo de Aconselhamento sobre Novas Ameaças de Vírus Respiratórios (Nervtag, na sigla em inglês); que rastreavam as variações do vírus; disseram que a cepa se tornou rapidamente dominante no sul do Reino Unido; bem como poderia dominar não só o país de origem, mas também se espalhar para outros.

“Agora temos um grau alto de confiança no fato de que essa variedade tem uma vantagem de transmissão em relação a outras variedades que estão atualmente no Reino Unido”, disse Peter Horby, professor de doenças infecciosas emergentes na Universidade de Oxford e diretor do grupo.

Além disso, especialistas, exclareceram que a mudança tem três motivos, associados à nova variante: agravamento rápido do quadro de saúde; bem como mais jovens atingidos e tempo de internação maior. De acordo com o secretário de Saúde do município de São Paulo, Edson Aparecido, “não apenas o processo de internação mais longo, a viremia (presença do vírus no sangue), mas o agravamento é muito repentino na P.1”. “Há relatos do atendimento na ponta de jovens que são internados e em 24 horas já precisam ser intubadas. Literalmente isso”, afirmou.

Mudança de cenário

A reportagem ainda ressalta que; de acordo com dados do governo paulista na primeira onda da pandemia mais de 80% dos leitos UTIs eram ocupados por idosos; bem como portadores de doenças crônicas, e agora 60% das vagas estão com pessoas de 30 a 50 anos. Dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apontam alta de 17% nos pacientes de até 40 anos em UTIs.

 

 

 

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