De acordo com autoridade europeia de emergência de saúde as versões adaptadas de vacinas de RNA mensageiro contra a Covid-19, que abordam duas variantes de uma só vez, em breve oferecerão às pessoas uma proteção melhor do que as vacinas que já estão disponíveis.
No momento, a Moderna e a Pfizer estão desenvolvendo vacinas baseadas em uma combinação do coronavírus original de Wuhan e uma subvariante da Ômicron. Chamadas de injeções bivalentes, estariam disponíveis para campanha de vacinação de outono, que começa em setembro no hemisfério Norte.
Em junho, a Pfizer divulgou dados promissores da versão adaptada de duas vacinas, uma monovalente e outra bivalente. Enquanto uma é uma combinação da vacina da Pfizer, a outra é direcionada à proteína Spike da linhagem BA.1 da Ômicron.
De acordo com a farmacêutica, os dados do estudo de fases 2 e 3 apontaram que uma dose de reforço de ambas as vacinas candidatas adaptadas provocou uma resposta imune substancialmente maior contra a BA.1 da Ômicron BA.1 em comparação com a vacina atual. A resposta imune robusta foi observada em dois níveis de dosagem com 30 e 60 microgramas.
Além disso, no dia 8 de julho, a Moderna apresentou novos dados clínicos da vacina de RNA mensageiro voltada para a variante Ômicron. Os resultados mostram respostas de anticorpos expressivas em comparação com a atual dose de reforço. A dose de reforço de 50 microgramas apresentou perfil de segurança no estudo que contou com a participação de 437 voluntários.