Cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), o maior centro universitário de pesquisa de Cingapura, anunciaram ter descoberto uma nova forma de tratar a demência.
O tratamento, conhecido como estímulo cerebral profundo, é um procedimento terapêutico já utilizado em algumas partes do mundo para várias situações neurológicas, como tremores ou distonia, e consiste no envio de impulsos elétricos a áreas do cérebro para aumentar o crescimento de novas células.
Esse estímulo, conforme os pesquisadores cingaleses descobriram, pode também ser usado para aumentar o crescimento de células cerebrais, reduzindo os efeitos nocivos das condições relacionadas com a demência e melhorando a memória a curto e a longo prazo.
Novas células ou neurônios podem ser formadas por meio do estímulo da parte frontal do cérebro, que está envolvida na retenção da memória, com o recurso a impulsos elétricos, conforme os pesquisadores..
“O aumento de células cerebrais reduz a ansiedade e a depressão e promove a aprendizagem, impulsionando, em termos globais, a formação e retenção de memória”, informou a universidade em comunicado citado pela agência de notícias Xinhua, instituição jornalística estatal da República Popular da China
De acordo com a NTU, os impulsos foram testados em ratos e os resultados da investigação abrem novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras para o tratamento de pacientes que sofrem de perda de memória por condições relacionadas à demência, como as doenças de Alzheimer e de Parkinson.
A.V