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Nova ferramenta Oxford: Etnia e pobreza são fatores de risco da Covid

Com o avanço da pandemia que já afeta todos os continentes do mundo; pesquisadores da Universidade de Oxford desenvolve nova forma de reconhecer fatores de riscos do novo coronavírus.

De acordo com reportagem especial do The Guardian, o novo método revela que a etnia e privação foram reconhecidas pela primeira vez como fatores de risco para Covid grave. Dessa forma, levará a quase 2 milhões de pessoas a mais na Inglaterra sendo aconselhadas a se protegerem e 800.000 a serem aceleradas para vacinas.

Contudo, a ferramenta de análise de risco, encomendada pelo diretor médico da Inglaterra, Chris Whitty, de uma equipe da Universidade de Oxford; leva em consideração uma multiplicidade de condições e circunstâncias de saúde que aumentam a probabilidade de morte das pessoas, desde obesidade e graves problemas de saúde mental até a falta de moradia. Pesquisas anteriores revelavam que a esquizofrenia é o segundo maior fator de risco da covid-19.

O anúncio estimulou novos apelos de ativistas para que grupos étnicos negros, asiáticos e minoritários tivessem maior prioridade de vacinação. Anteriormente cientistas já haviam criticado a falta de prioridade dos negros e pobres nas campanhas de vacinação.

De acordo com os responsáveis pela pesquisa, “Ao reunir uma série de fatores de risco – etnia, privação social e índice de massa corporal – oferecemos a um grupo muito mais amplo de pessoas vulneráveis ​​níveis de proteção muito mais elevados.”

O presidente do conselho da Associação Médica Britânica, Dr. Chaand Nagpaul, disse que a BMA “destacou por muito tempo o fato de que as pessoas de uma minoria étnica, especialmente com doenças subjacentes, correm alto risco de morte por Covid-19 áreas também têm duas vezes mais chances de morrer dessa terrível doença.

Entre os muitos fatores que o modelo leva em consideração estão a etnia e o código postal, o que dá uma medida de privação econômica. Houve maiores taxas de mortalidade entre pessoas de comunidades negras, minorias étnicas e asiáticas e também pessoas de bairros mais pobres com moradias apertadas.

Além disso, as pessoas afetadas recebem orientação de permanecer em casa em tempo integral, recebendo serviços como entrega de medicamentos. O auxílio-doença está disponível e quem compra para ele pode ter prioridade nos supermercados.

Chamado de QCovid, o projeto está em desenvolvimento há alguns meses por uma equipe liderada por Julia Hippisley-Cox, professora de epidemiologia clínica e prática clínica em Oxford.

 

Fonte: The Guardian

 

 

 

Campanha Vidas Importam 

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