É com grande tristeza que o Programa Corra pro Abraço, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia (SJDHDS), recebeu, na tarde desta quarta-feira (25), a notícia do falecimento de Maria Lúcia Pereira, líder do Movimento de População de Rua da Bahia (MNPR-BA).
Mulher negra, desafiadora e ícone de resistência, Lúcia sempre acreditou na capacidade das pessoas em alcançar seus sonhos e lutou para dar mais dignidade à vida das pessoas em situação de rua.
Grande parte das pessoas assistidas pela iniciativa em Salvador e em Feira de Santana também fazem parte do Movimento e possuem afeto e inspiração pela liderança. Sempre disposta a defender os direitos da população de rua, Maria Lúcia colocava as suas opiniões de forma precisa e lutou para contribuir na melhoria dos serviços públicos para aqueles que mais precisam.
Haverá uma sessão solene sobre moradores de rua promivida pelo Rotary Clube e o Saúde no Ar.
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Situação dos moradores de rua no Brasil
Algumas lideranças também lamentaram a morte de Maria Lúcia, confira abaixo!
A líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT), lamentou a morte da coordenadora do Movimento Nacional População de Rua, Maria Lúcia Pereira ocorrida nesta quarta-feira (25).
Lúcia era uma das principais articuladoras da luta pelo respeito e por políticas públicas para a população de rua, sendo reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho diante de diversos movimentos sociais.
“É uma grande perda para todos nós a morte de Lúcia. Ela foi uma grande guerreira, uma mulher que enfrentou todo tipo de adversidades na vida, que conseguiu criar um movimento forte que tem respaldo e responsabilidade direta pelas políticas públicas implantadas e que ainda estão sendo elaboradas”, disse Marta.
Maria Lúcia também recebeu no mesmo ano a medalha Zumbi dos Palmares, pela Câmara, solicitada pelo vereador Silvio Humberto (PSB). “Ela merece muitos aplausos pela sua luta, mas, mais do que isso, ela merece o reconhecimento e o compromisso de todos nós, que lutamos por justiça social, pela continuidade do seu trabalho”, acrescentou Marta.
Entre as principais lutas de Lúcia estava a tentativa de formação de um banco de dados sobre a população de rua pela Prefeitura de Salvador a fim de executar políticas públicas para esta parcela da sociedade. Esse banco não existe na prefeitura, o que dificulta dar garantias de direito ao segmento. “Se não existe a contagem, não existem essas pessoas, nem a verba para trabalhar com elas”, dizia Lúcia.
Trajetória
Lúcia, como é conhecida, é fundadora do Movimento de População de Rua da Bahia; coordenadora nacional do Movimento Nacional da População de Rua; articuladora de ações efetivas para a População em Situação de Rua e Conselheira Nacional de Saúde.
Participou do Projeto de Economia Solidária voltada para a população de rua. Foi agente social do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População de Rua; monitora das violações de Direitos Humanos das Pessoas em Situação de Rua; auxiliar administrativa no Projeto Levanta-te e Anda; palestrante de Uso Abusivo de Substancias Psicossocial; e palestrante nacional da Política da População em Situação de Rua.
Redação Saúde no Ar
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