Lei sancionada pela presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicada nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial da União, coloca o nome Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nome de batismo de irmã Dulce, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que fica no Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília.
História
Irmã Dulce nasceu em 1914 em Salvador e desde muito jovem demonstrou empatia e solidariedade incomuns para com as pessoas mais pobres. Aos 13 anos, com o apoio do pai, começou a acolher mendigos e doentes em casa, transformando a residência da família num centro de atendimento à população carente. Foi nessa época, também, que começou a se dedicar à vida religiosa.
Após formar-se professora, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, em Sergipe. Aos 19 anos, recebeu o hábito de freira e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce. O Anjo Bom da Bahia, como era conhecida, fundou em 1949 um albergue improvisado em um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, em Salvador. O local deu origem ao hospital Santo Antônio, hoje o maior hospital da Bahia.
Dez anos depois, foi instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e, no ano seguinte, inaugurado o Albergue Santo Antônio.
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