Pouca gente sabe que o podcast já tem um dia para ser chamado de seu e a data foi escolhida, no Brasil, como 21 de outubro. Apesar de avançar e encantar cada vez mais, esta mídia é geralmente consumida através dos fones de ouvido, de manhã até a madrugada, nos meios de transporte, academias, atividades esportivas e de lazer, por exemplo. Mas, se por um lado, a tecnologia, que pode nos acompanhar por onde formos via aparelhos celulares, é uma benção, o seu uso excessivo desperta alguns alertas, pois pode levar, a médio e longo prazo, a dificuldades de audição.
Conforme dados da Organização Mundial de Saúde, é possível que cerca de 10% da população mundial já tenha dano auditivo. Na opinião do otorrinolaringologista Ruy Lôbo, da clínica Otorrino Center, empresa que integra o Grupo H+Brasil, uma das maiores holdings de saúde do país na área de multiespecialidades, a lesão auditiva pode surgir com o uso excessivo do fone de ouvido e é por esta razão que, além dos cuidados em relação ao volume (intensidade do som em decibéis) dentro do dispositivo, é imprescindível mantê-los em bom estado de conservação e higiene. “Independentemente do tipo de fone utilizado, além do incômodo relatado por algumas pessoas, o volume do som, somado ao tempo diário de exposição utilizando esse aparelho, induz a uma perda auditiva progressiva de leve a severa a depender da sensibilidade individual.
O otorrinolaringologista recomenda que o uso do fone de ouvido tenha um intervalo de 30 a 60 minutos diariamente, pois, acima disso, é possível que a exposição contínua às células auriculares possa causar danos na discriminação vocal. “Também é fundamental que o volume não seja muito alto, para evitar a crescente destruição das células”, explica. Outro ponto fundamental é manter os fones sempre limpos e higienizados, evitar o compartilhamento do dispositivo com outras pessoas e adquirir aqueles recomendados por especialistas devido ao conforto.
Para o especialista, é importante fazer consultas periódicas ao otorrinolaringologista tão logo o indivíduo suspeite de problemas advindos do uso excessivo do fone de ouvido, tais como a dificuldade para ouvir e interagir com as pessoas no mesmo tom de voz que elas estão usando, aumentar o volume em ambientes muito barulhentos, utilizar durante o sono etc.
Dicas saudáveis:
• A inserção do fone de ouvido não deve causar desconforto no indivíduo. É aconselhável não introduzir demais na cavidade auditiva para não lesar suas estruturas.
• Escolha o tamanho correto para o seu organismo. Fones menores que se encaixam no canal auricular podem causar irritação local e propiciar o aparecimento de infecções. A versão maior pode aumentar o peso e levar a problemas futuros.
• Guarde o fone de ouvido em local seco, para não absorver umidade e danificar suas estruturas, de preferência em caixas bem acondicionadas para essa finalidade. • Fones desgastados e que perderam a espuma auricular protetora devem ser descartados.
• O volume proveniente do aparelho deve estar na metade do ponto máximo, o que equivale a aproximadamente 50 a 60 decibéis. É possível ouvir em um volume maior, sem ultrapassar cinco minutos.
• Não utilize esses acessórios em locais barulhentos, pois será necessário aumentar o volume.
• Não durma com os fones de ouvido, pois o tempo de exposição ao som pode causar perda auditiva em longo prazo.
Dia do Podcast
No dia 21 de outubro de 2004, ocorreu a publicação do primeiro podcast nacional, o Digital Minds, do podcaster Danilo Medeiros. Por isso a data foi escolhida para celebrar esta modalidade tecnológica no Brasil.
Otorrino Center
Dentre as especialidades médicas em que a Otorrino Center atua, estão a Otorrinolaringologia infantil e adulta, Otologia e Otoneurologia (parte externa e interna do ouvido), Rinologia (problemas nasais), Laringologia (laringe), Estomatologia (lesões bucais) e Medicina do Sono. Na clínica são oferecidas diversas modalidades de cirurgias especializadas em otorrinolaringologia: ouvido (estapedotomia), correção das orelhas de abano (otoplastia), implantação de tubo de ventilação, endoscópica nasal, plástica de nariz (rinoplastia), amígdalas e adenóides, cabeça e pescoço, além de crânio-maxilofacial.
Há também tratamentos especializados para otites, perda auditiva, tontura, zumbido, timpanoplastia, sinusite, desvio de septo, nariz entupido, rinite, sangramento nasal, dor de garganta, engasgos, rouquidão, refluxo, apneia do sono, ronco em adultos, crianças e bebês, e tumores de cabeça e pescoço, por exemplo.
Grupo H+Brasil
O Grupo H+Brasil tem seis anos de existência e soma 12 milhões de atendimentos em diferentes regiões do país. São 30 marcas, 89 unidades de atendimento, 3000 colaboradores e 1500 médicos especialistas. Além da referência em Oftalmologia com o Grupo Opty, maior grupo da América Latina do segmento, o H+Brasil tem focado suas ações em Ortopedia (Ortocity e Instituto Osmar de Oliveira), em Urologia (Urobrasil), e agora em Otorrinolaringologia (Otorrino Center), para reforçar o compromisso com a qualidade e a segurança no cuidado dos pacientes.
Rui Lobo. Otorrino