Não exigir passaporte de vacinas – Brasil na contramão dos países civilizados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou uma recomendação ao Ministério da Casa Civil reforçando a necessidade da exigência de comprovação de vacinação completa contra a covid-19 de todas as pessoas que entrarem no país.

Bolsonaro, decidiu que estrangeiros podem entrar no país sem o certificado de vacina, desde que o viajante passe 05 dias de quarentena e em seguida faça um teste de Covid.

A FISCALIZAÇÃO DESSA “QUARENTENA” DE CINCO DIAS NÃO FOI EXPLICADA COMO SERÁ FEITA. O CUSTO DA FISCALIZAÇÃO E DO TESTE É MUITO MAIOR DO QUE A EXIGÊNCIA DO PASSAPORTE VACINAL.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) pediu novamente nesta quarta que haja controle da entrada de viajantes no País, sob o argumento de o Estado ter os maiores aeroporto (Guarulhos) e porto (Santos) do Brasil.

João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (8) que exigirá o “passaporte da vacina” para viajantes já a partir do dia 16 deste mês, quinta-feira da próxima semana, mesmo que o governo federal não o exija. “O território é de responsabilidade do governo do estado”, afirmou Doria.

Na Europa, a comprovação do 1º ciclo vacinal completo (duas doses ou injeção única, no caso da Janssen) é exigida nos principais destinos visitados pelos brasileiros, como Espanha, Holanda, Bélgica, Alemanha, França, Finlândia e Eslováquia.

Entre os nossos vizinhos sul-americanos, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai também exigem o comprovante. No Chile, só poderão entrar turistas brasileiros com certificado de vacinação validado no Chile, além de cinco dias de isolamento. A imunização é considerada completa somente 14 dias depois da segunda dose ou da dose única da Janssen.

América do Norte
Nos Estados Unidos, a exigência de comprovação de imunização completa passou a valer desde 8 de novembro para todos os visitantes estrangeiros. Desde segunda-feira, 6, o país exige também teste de covid-19 negativo na véspera do voo

“O tema é o ponto focal dos debates das medidas de proteção de fronteira, não apenas pela entrada das cepas já conhecidas no País, mas também visando retardar e mitigar o impacto de novas variantes desconhecidas, que podem ser muito agressivas, como a ômicron”, opina Wallace Casaca, matemático da Unesp e um dos responsáveis pela plataforma SP Covid-19 Info Tracker, que faz projeções da pandemia em São Paulo.

Na Inglaterra, as regras vão além da exigência de comprovação da cobertura vacinal. Antes de viajar, os passageiros vacinados, como os viajantes de qualquer nacionalidade que saíram do Brasil, devem agendar e pagar por um teste de PCR a ser feito no segundo dia após a chegada no país e, ainda, preencher o formulário de localização de passageiros. A pessoa só deverá deixar a quarentena se o resultado do teste for negativo.

Em alguns países, os brasileiros ainda não conseguem entrar nem vacinados. É o caso da Itália, Grécia e Hungria, Letônia, Luxemburgo e Suécia. No caso italiano, são aceitas exceções como portadores de passaporte do país, diplomatas, estudantes matriculados e profissionais de saúde a trabalho. “Do Brasil não é possível entrar na Itália por motivos de turismo”, informa o Consulado Geral da Itália no Brasil.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) pediu novamente nesta quarta que haja controle da entrada de viajantes no País, sob o argumento de o Estado ter os maiores aeroporto (Guarulhos) e porto (Santos) do Brasil.

Na Europa, a comprovação do 1º ciclo vacinal completo (duas doses ou injeção única, no caso da Janssen) é exigida nos principais destinos visitados pelos brasileiros, como Espanha, Holanda, Bélgica, Alemanha, França, Finlândia e Eslováquia.

Entre os nossos vizinhos sul-americanos, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai também exigem o comprovante. No Chile, só poderão entrar turistas brasileiros com certificado de vacinação validado no Chile, além de cinco dias de isolamento. A imunização é considerada completa somente 14 dias depois da segunda dose ou da dose única da Janssen.

América do Norte
Nos Estados Unidos, a exigência de comprovação de imunização completa passou a valer desde 8 de novembro para todos os visitantes estrangeiros. Desde segunda-feira, 6, o país exige também teste de covid-19 negativo na véspera do voo

“O tema é o ponto focal dos debates das medidas de proteção de fronteira, não apenas pela entrada das cepas já conhecidas no País, mas também visando retardar e mitigar o impacto de novas variantes desconhecidas, que podem ser muito agressivas, como a ômicron”, opina Wallace Casaca, matemático da Unesp e um dos responsáveis pela plataforma SP Covid-19 Info Tracker, que faz projeções da pandemia em São Paulo.

Na Inglaterra, as regras vão além da exigência de comprovação da cobertura vacinal. Antes de viajar, os passageiros vacinados, como os viajantes de qualquer nacionalidade que saíram do Brasil, devem agendar e pagar por um teste de PCR a ser feito no segundo dia após a chegada no país e, ainda, preencher o formulário de localização de passageiros. A pessoa só deverá deixar a quarentena se o resultado do teste for negativo.

Em alguns países, os brasileiros ainda não conseguem entrar nem vacinados. É o caso da Itália, Grécia e Hungria, Letônia, Luxemburgo e Suécia. No caso italiano, são aceitas exceções como portadores de passaporte do país, diplomatas, estudantes matriculados e profissionais de saúde a trabalho. “Do Brasil não é possível entrar na Itália por motivos de turismo”, informa o Consulado Geral da Itália no Brasil. ( Informações do Estadão.).

O passaporte vacinal faz parte de um processo civilizatório e é inadmissível que o Brasil diga que vai abrir mão disso. Com essa medida, nosso país corre o risco de ser um destino para negacionistas antivacina. Pessoas de destino como França, que é o berço do Iluminismo, mas um terço da população é contra a vacina ou a Alemanha, que é altamente desenvolvida e com alto nível cultural. É inacreditável que ainda exista isso”, explica a professora e doutora em infectologia Margareth Dalcomo em entrevista á Marie Claire.

Bolsonaro, decidiu que estrangeiros podem entrar no país sem o certificado de vacina, desde que o viajante passe 05 dias de quarentena e em seguida faça um teste de Covid.

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