Não é fácil tratar a obesidade

A obesidade não é uma doença fácil de tratar, além de paciência, requer cuidados redobrados e muita força de vontade. O ideal seria que todas as pessoas que decidem fazer uma reeducação alimentar pudessem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar.

Mudar alguns hábitos alimentares não é fácil. No Brasil quase a metade da população está acima do peso, o chamado sobrepeso. O que é preocupante, pois o número de casos de diagnosticados de diabetes vem aumentado significativamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu como tema a diabetes no último dia (7), Dia Mundial da Saúde, justamente para alertar a população mundial sobre a doença.

Para quem sofre de obesidade mórbida uma das alternativas é cirurgia bariátrica, porque nem sempre conseguem emagrecer com dietas. Geralmente a doença vem acompanhada de outras, como hipertensão, depressão e diabetes.

Por esse motivo pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica tem que ter um acompanhamento prévio e pós-cirúrgicos com uma equipe médica multidisciplinar. É necessário compreender que os fatores hormonais, sociais e psicológicos estão envolvidos em todo o processo.

É muito importante que a família participe em conjunto com a equipe médica. Com o passar dos dias os pacientes passam a alimentar-se de maneira adequada. Sentirá diferenças em seu organismo, primeiro porque emagrece muito rápido e depois no paladar, que está relacionado as mudanças alimentares, que antes ingeriam alimentos gordurosos e agora passam a inserir vegetais, frutas e saladas.

A atividade física é fundamental nesse processo de emagrecimento, independentemente do caminho, se com ou sem cirurgia.

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Redação Saúde no Ar*

Valdira Santana