Além disso, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) iniciou negociação com farmacêutica Bharat Biotech a compra de 5 milhões de doses de uma do seu imunizante produzido na Índia, a Covaxin, assim podendo ter aplicação em caráter emergencial; contudo, o imunizante ainda não possui aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser distribuída no Brasil.
Em entrevista o sanitarista e ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina; disse que a possibilidade da venda do imunizante no país é “imoral”. De acordo com ele, “Quem deve fornecer é quem tem a vacina e quem tem que garantir que ela chegue ao povo é o estado brasileiro. Se a iniciativa privada quer ajudar o estado, deve fazer isso como subcontratado do estado,” disse.
Em divulgação na ultima sexta-feira (29), o Comitê de Bioética do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo; disse que é contra a compra de vacinas contra a Covid-19 pela iniciativa privada. De acordo com o comitê, com a possibilidade de compra por grupos privados, o cenário futuro de pandemia pode ser de escassez da vacina. Além disso, o núcleo ressalta os princípios bioéticos: equidade, integralidade, universalidade, justiça e solidariedade.