Começa esta semana um serviço de atendimento para mapear as condições de atendimento dos bebês que estão com suspeita ou com diagnóstico confirmado de microcefalia.
De acordo com o Ministério da Saúde, será disponibilizada uma equipe com 40 atendentes que devem ligar para todas as famílias para levantar dados como: quais exames foram feitos, quais ainda necessitam ser realizados e se já tem uma data marcada para o atendimento.
A equipe que fará as ligações recebeu um treinamento específico para saber abordar o tema da melhor forma possível com familiares. A partir de um cadastro já existente com todos os pacientes, o contato será feito para obter um panorama sobre quais as dificuldades enfrentadas por essas famílias para o acesso ao tratamento.
A equipe do Ministério também vai verificar se as crianças com suspeita de microcefalia já estão recebendo as orientações necessárias. A recomendação é que todos os casos suspeitos recebam orientações e acesso a tratamento. Especialistas consideram fundamental que bebê com a doença receba, desde os primeiros dias de vida, estímulos para auxiliar no desenvolvimento cognitivo e motor. São exercícios simples, para estimular a visão, a audição e o fortalecimento do pescoço, por exemplo.
O procedimento servirá para aprofundar o diálogo com secretarias, buscando um diagnóstico sobre os principais entraves para propor soluções conjuntas. O mapeamento da situação dos bebês com suspeita de microcefalia ou com a confirmação da doença é adotado três meses depois da decretação de situação de emergência de saúde no País.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N.)