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MS assegura vacina contra H1N1

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (2), que não faltará doses de vacina para proteção do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação a Influenza (H1N1). No primeiro dia da campanha, que começou no último sábado (30), os estados brasileiros já haviam recebido 71% do total das doses que vão ser utilizadas no decorrer de toda a campanha, que vai até o dia 20 de maio.

Foram adquiridas cerca de 54 milhões de doses da vacina para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. O excedente, que neste ano é de mais de 4 milhões de doses, é chamado de reserva técnica e faz parte da estratégia de vacinação.

Segundo o ministério, todos os anos a instituição recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida que chegam, são distribuídas, imediatamente, aos estados. Porém é de responsabilidade dos estados o envio aos municípios. A expectativa é que até o dia 13 de maio 100% das doses da vacina sejam entregues aos estados brasileiros.

Na Bahia, já foram enviados 2.187.890 doses da vacina, correspondendo  63% do total que ainda será enviados. Desde o dia 1º de abril, o Ministério da Saúde iniciou o envio da vacina aos estados, o que possibilitou a antecipação da campanha em diversos municípios. Com isso, muitos municípios  já atingiram altas coberturas vacinais.

Quem deve ser vacinado?

O público-alvo da Campanha é composto pelos segmentos da população considerados de risco para complicações por gripe: pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar.

O órgão ressalta que a procura pela vacinação é de extrema importância para a proteção de toda a população considerada de risco para complicações por gripe. A expectativa é que, neste ano, não haja necessidade de prorrogação da campanha, diferente do que ocorreu no ano passado, quando a campanha precisou ser prorrogada até setembro.

Redação Saúde no Ar*

João Neto

 

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