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Mpox: OMS já confirmou 258 casos de nova variante fora do Congo

O número de casos reportado da nova variante vem aumentando rapidamente há diversas semanas. Felizmente, relativamente poucas mortes foram registradas ao longo das últimas semanas”, destacou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A nova cepa 1B tem apresentado características diferentes, como maior transmissibilidade e mortalidade, mesmo sem contato prolongado, como acontece nas relações sexuais. Além disso, pelo grande número de casos em crianças, acredita-se que há um fator de transmissão por gotículas da saliva mais relevante do que a outra cepa.

No Brasil, ainda não há registro de transmissão da nova variante, Clado 1B, mas alguns estados ainda têm casos da cepa Clado 2.

Dados da entidade mostram ainda 258 casos da variante 1b confirmados no Burundi; quatro em Ruanda; quatro na Uganda; e dois no Quênia, além de um na Suécia e um na Tailândia – as primeiras infecções fora do continente africano. “Também seguimos preocupados com surtos da variante 1a [mais antiga] em outras partes da RDC”, disse Tedros.

Nos últimos dois dias, promovemos encontros com pesquisadores para identificar prioridades nas pesquisas sobre mpox e auxiliar numa abordagem coordenada e colaborativa para o desenvolvimento de vacinas, testes e medicamentos”, completou. “É importante destacar que, apesar de serem uma ferramenta poderosa, as vacinas não são a única ferramenta de combate à mpox.”

Doença do grupo das varíolas, a Mpox, transmitida pelo vírus Monkeypox, foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma emergência de saúde pública de importância internacional

O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, disse nesta terça-feira (20), em Genebra, que a mpox – independentemente de se tratar da nova variante 1, por trás do surto atual na África, ou da variante 2, responsável pela emergência global em 2022 – não configura “uma nova covid”.

“Sabemos muito sobre a variante 2. Ainda precisamos aprender mais sobre a variante 1. Com base no que sabemos, a mpox é transmitida sobretudo através do contato da pele com as lesões, inclusive durante o sexo”, disse. “Sabemos como controlar a mpox e – no continente europeu – os passos necessários para eliminar completamente a transmissão,” disse.

 

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